quinta-feira, setembro 14, 2006
A minha filha ontem estava com febre. As descrições à volta da febre das crianças sempre me pareceram assustadoras e, apesar de inevitável, é um momento pelo qual não anseio. Mas ontem ela estava com febre. O seu estado febril é encantador. Os olhos um pouco caídos, mas nunca deixa de dispensar um sorriso rasgado para o pai e para a mãe. É de facto um previlégio conviver e viver com estes filhos, com a minha mulher.
Ontem foi dia de competições europeias de futebol. O benfica e o porto empataram a 0. Frustrante.
Ontem também foi o dia em que a uefa decidiu desconvocar uma reunião que supostamente poderia levar a banir o futebol português de todas as comepetições internacionais. Acho incrível a arrogância destes tecnocratas estúpidos. Não sei o que se passa com as pessoas, mas parece que a tendência é de facto para o autoritarismo dictatorial em tudo o que estamos envolvidos. Na verdade este assunto até nem me interessa muito.
Acordei hoje a reflectir sobre uma conversa que mantive ontem com os meus colegas à cerca da possibilidade do Irão vir a tornar-se uma potência nuclear. Na verdade esta história do nuclear e das armas nucleares já devia ser passado, mas não o é. Agora o Irão está a ir contra tudo e contra todos no sentido de produzir a sua própria energia nuclear... e formos ao fundo da questão o Irão está plenamente correcto, pois outros países já a possuem e os principais benefícios que tirão dela tem a ver com a produção de recursos energéticos. No entanto há o medo da bomba e esse medo é de facto um medo fundamentado. O Irão tem na sua constituição a destruição do estado de israel, logo será uma prioridade apontar uma bomba nuclear aquele país. Por sua vez, Israel também é uma potência nuclear, para além de ser uma potencia militar habituada a defender-se com estrondosa eficácia de todos os seus vizinhos. Ora, para além do perigo proveniente do cenário de baombardear Israel, existe também o perigo da retaliação de Israel ou, pior ainda, do ataque de Israel ao Irão ainda antes deste concluir os progressos nucleares. Este último cenário seria catastrófico pois desencaria uma guerra fraticida entre os árabes e os Israelitas e nós, ocidentais, teríamos de ser incluídos no cenário. A partir daqui as censequências são fáceis de adivinhar. Na verdade e partindo de um raciocínio mais racional e algo, ou bastante, egoísta, eu sou contra o surgimento do Irão como potêncioa nuclear. Como o vamos impedir? Não sei... Certamente não através de uma guerra... Mas como? O tempo o dirá.
O Afonso tem cada vez mais mobilidade. Não só se tenta colocar em pé como trepa com todo o vigor pelos nossos braços, barriga, etc.
A carolina é mais tímida nestes progressos, mas também tem as suas grandes evoluções. O Principal movimento dela tem a ver com o deslocar-se sentada. É verdade... Consegue mover-se enquanto está sentada em direcção a um brinquedo qualquer.
Fiquei contente hoje ao conversar com o meu antigo patrão que tenho sempre as portas abertas para voltar.É outra massagem no ego muito importante para continuarmos a levar a nossa vidinha.
Como imagem bonita hoje deixo á consideração o sorriso das crianças. É uma imagem algo pirosa é verdade, mas quando a presenciamos, principalmente se forem nossos filhos é inesquecível e muito poderoso. Ontem enquanto preparavamos a papa da noite foi delicioso ver a paula a brincar com a Carolina e o Afonso. As gargalhadas do Afonso eram absolutamente extraordinárias e sinceras, muito sinceras - Esta é a qualidade que distingue o sorriso de uma criança de todos os outros - a sinceridade.
A carolina gargalhava menos mas quando o fazia era de facto encantador...
As saudades que eu vou ter destas gargalhadas...
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