quarta-feira, setembro 13, 2006
Finalmente consegui fazer uma campanha que resultasse em pleno. Ontem estive ao telefone com um cliente que me informou que a campanha é um sucesso e que graças a ela vão conseguir atingir os objectivos anuais. Mas não só... Os aumentos das vendas em cada produto são absolutamente irreais (800% numa marca, 64% na marca mais popular, 200% numa marca que estava a morrer, etc.). Estou muito contente com o que se passa. Há anos que ando a fazer este tipo de campanha e embora nenhuma delas tenha sido um flop, também nunca apresentaram resultados por aí além. Esta apresentou ao ponto de se tornar um case study mundial. Este tipo de incentivo é o melhor incentivo possível para continuar a trabalhar. Estou mesmo muito contente. Poderá ser a rampa de re-lançamento da minha carreira profissional cujas prespectivas andavam e andam muito em baixo. Ando a gostar de trabalhar na empresa onde estou, mas não ando a trabalhar muito bem. Pelo menos é o que eu sinto. Ando com falta de paciência e muito lento a transformar as coisas. na verdade acho que ainda não me convenci que é isto que eu vou fazer até ao fim da vida. Digamos que ainda não agarrei o touro pelos cornos e que tudo isto é passageiro. Agora as coisas mudaram. Tenho filhos e uma catrefada de responsabilidades. 2 casas com umas mensalidades quase absurdas, obras para pagar, seguros e uma data de merdas que me atormentam. Está na altura de assumir como o meu destino. Mas tem sido difícil, muito difícil. Mas uma barreira já consegui ultrapassar. Não estou com vontade de muar de emprego. Noutros tempos já o teria feito. Hoje não me apetece e isso é um grande passo.
Tal como os primeiros passos dos meus filhos. Ainda não os deram sozinhos, mas com a nossa ajuda a segurarem-lhe os braços, já se sente a vontade de andar, de se locomoverem. As suas capacidades motoras aumentam e continua a ser fascinante verificar os seus progressos.
Ontem o sporting ganhou ao inter de milão para a liga dos campeões. Foi uma vitória memorável tenho a certeza e vai ser falada durante muitos, mas muitos anos.
As obras da nossa casa continuam encravadas. A avançarem lentamente, mas prevejo que isto vai dar um grande buraco. Vamos ver.
De destacar ainda que amanhã irá estrear um documentário sobre o futuro do planeta terraapresentado pelo antigo vice presidente dos EUA - Al Gore. Deve ser muito interessante.
Como imagem positiva para hoje, deixo a vitalidade e a imaginação da indústria cinematográfica americana. É interessante ver a capacidade de surpreender de uma indústria cada vez mais hegemónica no mundo inteiro. Eu admiro sobremaneira essa capacidade e acho que estamos a atravessar uma óptima fase no cinema com as produções mainstream cada vez melhores.
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1 comentário:
Confesso que não estava à espera de uma vitória sobre o poderoso Inter de Milão. Por várias razões. O Sporting é uma equipa jovem e sem grande experiência internacional ao mais alto nível e apresentava-se desfalcado de jogadores nucleares na zona central do campo. A repetição do 0-0 do jogo da pré-temporada já seria, por isso, "um bom resultado". Mas os 90 minutos de um jogo intenso e disputado a grande ritmo revelaram um Sporting quase perfeito, a jogar um futebol total, atacando e defendendo em bloco, um Sporting combativo, competitivo e harmonioso, capaz de justificar a vitória por 1-0, conquistada através de um golo estupendo de Marco Caneira.
A partir de hoje, há leõezinhos à solta na Europa do futebol. A partir de hoje, os holofotes do futebol internacional voltam-se para Lisboa e Alcochete. Importa não perder o pé e continuar a trabalhar com afinco e humildade. Importa interpretar correctamente o discurso sereno e realista do treinador Paulo Bento, interiorizando as ideias centrais. Afinal, o Sporting tem seis pontos da Superliga e três pontos na Liga dos Campeões, mas ainda não ganhou nada. Um discurso talvez pouco adequado a uma noite de glória como esta, tal a valia e o poder do adversário italiano que hoje caiu em Alvalade. Mas um discurso cem por cento certo para que a equipa leonina continue com os pés assentes no chão, semeando qualidade e profissionalismo por essa Europa fora e demonstrando que o futebol português que acontece dentro das quatro linhas não tem nada a ver com quem o dirige e o regula fora delas.
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