quinta-feira, dezembro 21, 2006


Ontem foi dia de festa. Foi o jantar da Alphadesign que se presta a tornar-se um acontecimento famoso a cada ano que passa. O Vasco, sempre muito simpático, continua a convidar-me para estes jantares de natal da Alpha e desta vez eu levei a Paula. O jantar foi no restaurante Sul no Bairro alto e estavam presentes todos os alphas e o Pedro Forca que também é convidado todos os anos. Ao todo estavam presentes 11 pessoas e foram consumidas qualquer coisa como 56 caipirinhas. A acompanha-las comi um bife na pedra e terminei com um bolo de chocolate. Ainda antes de vir o prato principal já todos estavamos completamente embriagados. De seguida e como estavamos no bairro alto, ainda fomos ao Maria Caxuxa e lá obrigaram-me ainda a beber um penalty de jack daniels seguido de uma imperial. Isto tudo numa 4ª feira à noite!

Fomos para casa mais cedo, pois os meus sogros estavam lá a cuidar dos putos e no dia seguinte tinha muito trabalho pela frente. Parece que a noite ainda continuou para o Bicaeense e a seguir ainda no clube da esquina, sempre acompanhado de muita bebida. Foi muito agradável. É necessário de vez em quando estes escapes.

Coo resultado estou com uma falta de imaginação bíblica aqui no trabalho. Há trabalho para fazer e eu não consigo desenvolver. Enfim, há dias assim.

Estamos quase no natal e ainda não tenho todas as prendas. Vai ser um corropio nestes 2 dias que faltam, pois no sábado dia 23 queremos estar totalmente livres deste sacrifício das prendas. Vamos ter um lanche em casa do Fernando onde vamos fazer o natal dos amigos. Ontem o pedro estava a desafiar-nos para uma noitada a sério na sexta feira. Se assim for estaremos de rastos no sábado, mas é natal e a festa é rei. Vamos ver...

Ainda não temos planos para o fim de ano. Gostaria de passa-lo na casa nova, mas tal vai ser impossível, pois as obras, a merda das obras continuam atrasadíssimas. Este ano o reveillon no Lux parece muito interessante. Não vai haver convites para ninguém, apenas listas à porta com nomes fornecidos por quem trabalha no Lux. Uma coisa muito selecta que de facto se afigura muito mais agradável do que o normal. Nós já temos o nome à porta e pode ser uma possibilidade.

Como pensamento positivo para hoje deixo o Bairro Alto. Continua a er um local encantador e muito trendy para sair à noite. Embora já esteja bastante banalizado, continua a existir um status quo muito próprio e muitas alternativas, quer de bares, quer de restaurantes e de lojas. Sinto-me muito confortável no bairro alto à noite. Vou lá desde há muitos anos, há cerca de 20 anos e sinto-me em casa. Acho que é um dos locais mais agradáveis para sair à noite no mundo inteiro. Nunca tive num local assim noutras cidades. Barcelona e o seu bairro gótico estão perto, mas com muito menos encanto.

terça-feira, dezembro 19, 2006


Têm sido uns dias muito conturbados pelos quais tenho passado. Tudo passa pelo meu emprego e pelo meu trabalho e por muito complicado que isto possa parecer, tudo se resume a uma pergunta muito simples: Sou feliz no meu trabalho?

A resposta é não, claramente não. Está tudo muito confuso, desde a forma como a empresa onde trabalho está organizada, passando pela definição da minha própria função e acabando no meu chefe que é imprevisível e descontrolado. Tudo isto resulta em frustração, falta de capacidade de trabalho, deserto de ideias e insatisfação. Estou numa fase da minha carreira que preciso de novos impulsos. Estes impulsos não vêm do trabalho que me aparece pela frente, mas sim através da forma como o encaro. Estou muito sozinho a trabalhar. Preciso de uma pessoa ao lado com muita capacidade que me ajude e que me faça evoluir para outros estádios. Pela primeira vez sinto necessidade de trabalhar numa organização maior e com outras aspirações. Preciso de trabalhar em equipa e com um propósito comum.

Esta minha insatisfação não passa despercebida. O António notou nela e imediatamente almoçou comigo para tentar perceber como as coisas estão. Mas fê-lo não para me defender ou para me ajudar. Fez para tentar perceber como andam as coisas na empresa pois ele detém 20% e quer resolver a situação.

Na verdade não gostaria de mudar novamente de emprego, mas o bichinho está cá. Depois deste almoço acalmei um pouco, vamos ver como é que as coisas andam.

A revista Time elegeu como personalidade do ano todos nós, os utlizadores de internet e novas tecnologias. Simultaneamente o prémio pessoa em Portugal foi atribuído ao director da empresa Ydreams onde trabalha o Fernando e dedicada às novas tecnologias. Estes são passos decisivos para a afirmação da internet e das novas tecnologias como figuras incontornáveis do nosso dia a dia. Estamos a presenciar uma revolução, uma grande revolução a um nível que para todos nós é quase impossível de medir. A revolução digital está aí e penso que vai ser mais importante e mais decisiva do que a revoluçãom industrial. Sempre encarei a revolução industrial como um único momento. Quando a aprendi na escola, tinha a sensação que um punhado de sujeitos sairam para a rua e libertaram a revolução e pronto, tinha a acontecido. Era assim que eu encarava a revolução industrial, inguenamente como é óbvio. A revolução industrial foi acontecendo aos poucos e o que ela nos trouxe foi novas possibilidades e capacidades para vivermos o nosso quotidiano. O mesmo está a acontecer nos dias de hoje. Nós estamos no centro da revolução... e a sensação é óptima. Naturalmente que as minhas capacidades estão muito reduzidas pois não cresci com tudo isto. Estas coisas novas foram aparecendo enquanto crescia, daí que a minha mestria sobre elas é sempre reduzida. O que isto nos trás é uma responsabiliadde acrescida de preparação do palco para os que aí vêm. O tapete vermelho está a ser posto por nós e nós é que estamos a definir os standards da vida futura. É tudo muito interessante, galopante e muito estimulante.

A carolina e o afonso naturalmente estão no centro deste novo pensamento. É para eles que estamos a preparar tudo e por isso estas questões assaltam-me agora de uma forma diferente.

Eles continuam a crescer de uma forma galopante. O outro dia a carolina durante o seu choro engasgou-se e ficou sem respirar. Ficou roxa e perdeu as forças. Foi um susto muito grande.

A paula supreendeu-me com o sofá novo que devia ter chegado à nova casa, mas teve de ir directo para a casa antiga.

As obras conitnuam um desastre. Vamos ver se as terminamos em Janeiro. Hoje a paula acabou por despedir o mestre de obras e vamos avançar com uma solução alternativa.

Estou farto das obras e acho que nos vão trazer muito problemas.

Como pensamento positivo para hoje deixo o poeta espanhol Frederico garcia lorca. este grande poeta despertou-me para a poesia quando passava um período tramado da minha vida, quando me estava a separar da TT. Foi uma poesia em concreto que me marcou e que deixo hoje aqui. A poesia tem um poder inimaginável. Todos os dias tento ser poeta, tento criar imagens na minha cabeça para me agradar. Muitas delas esvoaçam e não as aponto com grande pena. Tenho que me disciplinar neste campo. Um dia vou tentar ser poeta a sério.

Eu que a levei ao rio,
pensando que era donzela,
porém tinha marido.
Foi na noite de Santiago
e quase por compromisso.
Apagaram-se os lampiões
e acenderam-se os grilos.
Nas últimas esquinas
toquei seus peitos dormidos,
e se abriram prontamente
como ramos de jacintos.
A goma de sua anágua
soava em meu ouvido
como uma peça de seda
rasgada por dez punhais.
Sem luz de prata em suas copas
as árvores estão crescidas,
e um horizonte de cães
ladra mui longe do rio.
Passadas as sarçamoras,
os juncos e os espinhos,
debaixo de seus cabelos
fiz uma cova sobre o limo.
Eu tirei a gravata.
Ela tirou o vestido.
Eu, o cinturão com revólver.
Ela, seus quatro corpetes.
Nem nardos nem caracóis
têm uma cútis tão fina,
nem os cristais com lua
reluzem com esse brilho.
Suas coxas me escapavam
como peixes surpreendidos,
a metade cheias de lume,
a metade cheias de frio.
Aquela noite corri o melhor dos caminhos,
montado em potra de nácar
sem bridas e sem estribos.
Não quero dizer, por ser homem,
as coisas que ela me disse.
A luz do entendimento me faz ser mui comedido.
Suja de beijos e areia,
eu a levei do rio.
Com o ar se batiam as espadas dos lírios.
Portei-me como quem sou.
Como um cigano legítimo.
Dei-lhe um estojo de costura,
grande, de liso palhiço,
e não quis enamorar-me
porque tendo marido me disse
que era donzela quando a levava ao rio.

quarta-feira, dezembro 13, 2006


Ontem vi o filme Missão Impossível 3. Não posso deixar de confessar que gosto bastante de assistir a estas xaropadas de acção. Imaculado em termos de produção, algo duvidoso no argumento e com um conjunto de actores que cumprem com mestria a sua função. Não é um filme que marca, mas são 2 horas que se passam bem sem qualquer arrependimento.

Ontem quando estava a voltar a casa do trabalho ouvi uma entrevista na TSF com um dos grandes vultos do tango. Não me lembro do nome, apenas me lembro que ele era amigo intímo do piazzola e companheiro de armas na arte de dar vida ao tango. O homem era deveras fascinante e ao falar do tango e dos seus tangos a palavra que vinha sempre à tona era a tristeza. No entanto ele disse alo que me marcou e que me fez pensar bastante. A tristeza é reveladora da dignidade da condição humana. É impossível afastarmos esse sentimento. Ele existe, deve ser respeitado, explorado pois está inerente à nossa própria existência. Uma mãe que perdeu um filho tem de estar triste e deve ser respeitada. Se não o tivesse, se não explorasse essa tristeza então não seria certamente um bom ser humano, ou sequer, um ser humano. Gostei desta perspectiva e acho que tem toda a razão. Ao longo da evolução da nossa sociedade e do nosso modus-vivendi temos tido tendência para afastar tudo o que supostamente é negativo. Eu pessoalmente sofro bastante com esse estigma. Ao fazermos isso desconsideramos todos os opostos aquilo que queremos que seja a nossa vida. Não é uma boa estratégia de vida. Encarar esse lado "negro" tem de ser uma prioridade e encará-lo de uma forma sincera e positiva, pois esse lado também faz parte da nossa vida, também nos caracteriza enquanto ser humano.

Os putos continuam com febre. Estão com febre à quase uma semana e estamos a ficar seriamente preocupados. Hoje a Paula vai falar novamente com o Vaulker e vamos ver se vamos a uma consulta para elimnar esta situação de uma vez por todas. O Vaulker tem-nos tranquilizado dizendo que esta é, apesar de tudo uma situação normal. Vamos ver

Ontem foi também o dia de mais um capítulo na novela da casa. O Sr. das janelas ligou-me a pedir o restante pagamento das mesmas e eu recusei enquanto o trabalho não tivesse terminado e enquanto não nos dessem uma compensação pelo atraso na entrega. Agora as coisas estão a ficar a nosso favor e eles vão sofrer um bom bocado.

Como pensamento positivo para hoje deixo a máquina de café e os cafés nespresso. Esxta foi a primeira prenda de Natal que ofereci à Paula à 2 anos atrás e devo dizer que foi uma ideia brilhante. O café é de facto óptimo, o sistema de funcionamento da máquina é absolutamente revolucionário e a própria comercialização exemplar. É um bom exemplo de marketing nos dias que correm. Uma boa invenção associada a uma boa comercialização. Quando se começa a beber nespresso todos os outros cafés passam a obsoletos. De tal maneira foi o impacto desta maquineta nas nossas vidas que já se tornou num dos principais ícones do século XXI... Com toda a justiça...

terça-feira, dezembro 12, 2006


O momento em que nos deitamos na cama após um dia de cansaço é extremamente produtivo. Ontem cheguei a casa determinado a sentar-me em frente ao computador e trabalhar nas campanhas da Renault e da Nissan. Os meus sogros estavam lá em casa a tomar conta dos gémeos, pois a febre deles continua e a Paula tinha bastantes coisas para tratar durante a tarde. Mal cheguei tive de sair a todo o gás á procura de uma farmácia aberta para comprar ben-u-ron lactente. Cumpri esta primeira tarefa e logo a seguir tive de voltar a sair para entregar os videos e apanhar uma carta da polícia municipal na minha antiga casa. Novamente em casa, já os putos tinham começado a comer. Enquanto comiam fui preparando o jantar para 4. Logo a seguir ao jantar dos putos veio a fase de lhes mudar de roupa. Enquanto isto se passava fui pondo a mesa. Etapa vencida, sentamos os putos à mesa conosco e enqnto comíamos lulas com arroz de ervilhas fomos alimetando o prato dos putos com bagos de arroz que eles foram comendo com uma avidez fora do normal. Jantar terminado, tempo de deitar os míudos. Missão novamente cumprida e logo a seguir os meus sogros retornam a casa. Fim de todo este processo e são 10.45h, hora essa que apesar de tudo é muito boa. Tempo para relaxar um pouco e quando tenho cabeça para começar a trabalhar já são 11.30h. É muito tarde para começar a trabalhar tendo em conta a noite que vou ter, com os míudos a acordar costantemente durante a noite e o período de extrema actividade que tive até aqui. Sendo assim vou-me deitar. A minha cabeça está cansada, no entante explode de preocupação por não ter arranjado solução para as ditas campanhas. Ao deitar-me começo automaticamente a pensar nelas. Estou quase a adormecer, mas não consigo. Estou naquele limbo entre o acordado e o adormecido e é então que a máquina começa a funcionar a alta rotação. Penso em vários temas, em temas que já tinha pensado e em temas possíveis de substituir os que já tinha pensado. Isto passa-se a alta velocidade e em catadupa. Cerca de 1 hora depois chego a conclusões - a várias conclusões, a vários caminhos possíveis para a campanha, e na verdade são bons caminhos. O Afonso acorda, vou lá dar um jeito e na volta escrevo as soluções no maço de tabaco para me lembrar delas no dia seguinte. Foi um período prolífero em ideias. Tenho que começar a pensar domar este período criativo. Foi muito bom e resolvi imensos problemas em 1/10 do tempo.

Como pensamento positivo para hoje deixo os De La Soul e o seu primeiro albúm 3 feet high and rising. Este álbum é de 1989 (julgo eu e se a memória não me atraiçoa) e foi um dos albúns da minha vida. Foi o início do hip-hop como o conhecemos hoje em dia. Nos dias ue correm uso este albúm para dançar com os meus filhos - eles ficam contentes e eu também, pois o albúm continua muito actual e muito agradável de se ouvir. Foi um marco na história da música moderna e na minha história musical.

segunda-feira, dezembro 11, 2006


Portugal está em polvorosa com o lançamento do livro "Eu, carolina" da autoria da ex-mulher do dirigente portista Pinto da Costa. Na verdade não lhe dei a mínima importância durante o fim de semana, não porque não me interessa, mas sim por pura distracção. Hoje percorri a media on-line à procura de mais informação sobre este acontecimento digno de registo. Digo que é digno de registo, não pelo facto em si que é repugnante: a ex-mulher a lavar a roupa suja em público e fazendo uso do público. Parece que este livro foi escrito como retaliação ao facto do Pinto da Costa não lhe dar dinheiro para cuidar dos filhos após a separação e por supostamente a ter agredido. Não é uma situação agradável, mas deveria ser possível resolver através de outros trâmites, que não a praça pública, que não através de nós, comuns mortais sujeitos diariamente a impactos mediáticos. Mas foi o método que ela escolheu e, muito sinceramente e fazendo uso da minha veia quadrilheira (quem não a tem...) ainda bem que o fez. Nele são revelados casos absolutamente incríveis. Por exemplo: Que foi a mando de Pinto da Costa que ela contratou uns sujeitos para dar uma carga de pancada a um ex-vereador do PS da cãmara de Gondomar, que vários árbitros de futebol eram visitas assíduas da casa de Pinto da Costa, que se festejou com champagne a vitória de Grécia sobre Portugal na final do euro 2004, porque o Scolari não atendeu às exigências do Pinto da Costa (sejam elas qual forem), não esquecendo a brilhante intro de que conheceu o Jorge Nuno numa casa de alterne que dá pelo nome de "o calor da noite" - Brilhante! Mais uns pequenos detalhes, como por exemplo quando foram notificados um dia antes de que a polícia iria deter pinto da costa e valentim loureiro e que o primeiro fugiu para espanha deixando o cofre aberto como provocação e ainda mais umas notas sobre o mourinho que conseguiu enganar o pinto da costa com a sua transferência para o chelsea e sobre o plano, pasmem-se, de que no caso do pinto da costa ser detido estava planeado uma invasão da prisão e do tribunal onde este estaria pela claque superdragões que destruíriam tudo e permitiriam a fuga do pinto do costa - Isto é magnífico, piramidal!

É pena que estas coisas venham a público através de um veículo tão passível de suspeita. Convenhamos que todas estas alegações vindas de quem vem carecem de alguma seriedade, no entanto, tratando-se da ex-mulher, por muito suspeita que seja ganham alguma credibilidade com bastante humor à mistura. A juntar a tudo isto corre um processo contra o Pinto da Costa - o apito dourado (mais um infeliz nome) - cuja personagem é acusada de uma série de crimes de corrupção desportiva. Os agentes da autoridade parecem não estar a trabalhar tão bem como deviam. Há quanto tempo ouvimos falar deste processo e nada de concreto acontece e agora tem vindo a público notícias de que este processo poderá ser invalidade devido à sua prescrição para breve.

Tudo isto roça o absurdo mas tem o seu quê de piada de humor. Claro que se juntar-mos a isto o facto do presidente do porto, e todos os que estão acusados são vozes muito activas na sociedade portuguesa, que são opinion-makers e que as pessoas seguem-nos cegamente, o riso transforma-se em choro e apreensão pelo facto de vivermos numa espécie de república das bananas. Este é mais um caso que tem de ser resolvido e posto a nu para restabelecer a confinaça nas autoridades judiciais.

O nosso fim de semana foi desastroso. Os putos com febre durante o fim de semana todo, as obras que não avançam em casa, eu próprio um pouco azamboado e á rasca com a campanha da renault que não me vem ideia nenhuma. Apesar deste cenário, saímos todos os dias. Fomos ao jardim da estrela, à fnac, a bastantes sítios. paesar de tudo foi agradável, mas tudo tornava-se sempre menos agradável quando chegávamos a casa e constatavamos que a febre deles não tinha baixado. Vamos começar agora a fazer aerosol para ver se esta coisa vai ao lugar.

A TT teve na 5ª feira passada a Lukia. Correu tudo bem e ela está bem. Fico muito contente e acho francamente que isto vai melhorar muito a vida da Teresa, que ela vai dar o salto e libertar-se dos pais. terá de ter muito cuidado para evitar o a intromissão exagerada destes na vida dela. Acho que o yannis vai ser uma ajuda preciosa neste trajecto.

Como pensamento positivo para hoje deixo o jardim da estrela. É um local muito agradável para se dar passeios e muito bonito. Mesmo no coração da cidade, temos ido lá muitas vezes e regra geral é muito agradável. Ainda bem que temos estes locais á nossa disposição. É um luxo sem preço.

terça-feira, dezembro 05, 2006


Ontem e hoje de manhã tivemos um dia repleto de emoções e acontecimentos.

Tudo começou com a minha chegada a casa para render a Ju. O tecto da casa de banho tinha caído literalmente. Estava todo esparramado no chão sgnificando portanto que não temos casa de banho a partir de hoje. A casa onde estamos está a mandar-nos embora. Antes tinha sido o esquentador que não aquece a água, depois as baratas e inclusivé ratos, a porta da rua que não fecha bem e por vezes acordamos com a porta aberta e muitos mais pormenores que agora não me lembro. Na verdade a casa está correcta... Nós já devíamos ter saído dali há muito tempo e já devíamos estar na nova casa.

Quando a Paula chegou fomos ver os avanços na casa nova. Cruzamo-nos com um dos sócios da empresa e nova discussão muito acesa. Novamente encostamos o tipo à parede e ele não conseguiu garantir prazos para nos mudar-mos antes do Natal, pois ainda não tinham tratado do deck exterior. Isto corre cada vez pior. Hoje a Paula vai reunir com o Tozé para prepararmos o avanço contra estes animais todos. Vai ser tudo corrido com processos em tribuna, espero eu e vamos ganhar alguma coisa com isso, pois as obras vão ficar apesar de tudo baratas, o que merecemos depois destas novelas absolutamente surrealistas.

Depois de chegar a casa foi a rotina do costume... Preparar o jantar dos putos e o nosso ao mesmo tempo, dar-lhes de comer, mudar as fraldas e vestir o pijama, brincar com eles e pô-los na cama. Ontem o Afonso foi um osso duro de roer no que toca a dormidas.

A seguir a toda esta azáfama fomos descansar para o sofá. Assisti a mais um debate no programa pós e contras, desta vez dedicado à situação dos militares. Foi um programa muito interessante durante o qual se discutiu o papel das associações sócio-profissionais das forças armadas e a recente marcha de protesto que fizeram na baixa lisboeta a propósito da equiparação das suas carreiras à função pública. Eu sou absolutamente contra estas associações e qualquer forma de sindicalismo existente nas forças armadas, sejam elas de natureza militar ou por exemplo da polícia. isto tem simplesmenete a ver com facto destas forças serem precisamente armadas. Qualquer forma de protesto ou de contraposição com qualquer poder estas forças iram sempre ganhar no fim nem que seja pela força das suas armas. Existe de facto um grande problema à volta disto que deveria ser encarado com mais lógica e mais frieza. Esperemos que tudo se resolva por bem.

Para terminar o dia fui-me deitar e tive um sonho absolutamente estúpido. Sonhei que o Herman José tinha morrido num acidente de viação na marginal. O seu carro inha resvalado por uma encosta e estavam a tentar encontrar o seu corpo. Falava-se entretanto na teoria do suicídio pois estava prestes a vir a lume informações cruciais no porcesso da casa pia. Um sonho estúpido desnecessário.

Como pensamento positivo para hoje deixo a inteligência emocional. Estou a ler um livro muito interessante do daniel goleman sobre este ramo da medicina/neurologia e estou a gostar muito. Lá é sustentada uma teoria que gira à volta do ser humano possuir 2 tipos de inteligência: a racional e quantificável por exemplo no QI e a emocional não quantificável e dependente de vivências e emoções. O livro vai de encontro a uma ideia que eu já tenho desde há muito. Um QI elevado não significa sucesso e riqueza. Muitas vezes significa desadequação e insucesso, pois o factor emocional está pouco presente. É este factor emocional que regula muitas vezes o dar-se em sociedade e nos permite identificar regras sociais pelas quais nos temos que reger para conseguirmos ter sucesso na vida. Mas o sucesso não vem só da intelegência emocional. Isso seria fácil demais. Tem de vir da conjugação e do equilíbrio destes dois factores. É um tema deveras apaixonante com destaque para o Manuel Damásio que vem escrevendo desde há muito sobre a influência dos sentimentos na nossa vida, com destaque para o primeiro livro dele intitulado "o erro de descartes" - aliás um título brilhante. Um dia destes tenho qume me dedicar a este autor.

segunda-feira, dezembro 04, 2006


Chegamos a Dezembro, um mês que vai passar a ser crítico nas nossas vidas, especialmente a última semana deste mês, pois temos o natal a 24 e 25 de Dezembro, o aniversário dos putos a 28 de Dezembro e o fim de ano a 31 e 1 de Janeiro do próximo ano. Vai ser um mês de loucos. Tencionávamos fazer o Natal este ano na nossa nova casa, juntanto as duas famílias. Seria interessante, pois constiutiria uma espécie de passagem de testemunho para a nossa geração, para além de passarmos a fazer um natal mais alegre e com mais pessoas. Parece que nada disto irá acontecer devido aos animais das obras. Mais uma razão para os lixar bem lixados no fim deste processo todo.

Ontem lancharam lá em casa a TT e o Yannis. A Teresa está prestes a ter a Lukia. Dentro de 10 dias no máximo a coisa fica resolvida. Foi um lanche muito agradável que se prolongou até ás 9 da noite.

Na sexa feira à noite lá fomos ver os Who made Who ao clube mercado. Estava à nossa espera o Pedro Forca e a Fernanda. Mais tarde iriam lá ter o David e a Catarina, sua filha. Estavamos nós lá em baixo, depois de uma muito atribulada largada dos putos em casa dos meus pais, com velórios da tia da Paula á mistura e muito choro e birra dos putos, quando recebemos uma chamada do david a dizer que o concerto era muito caro e que passavam. De forma que lá assistimos nós ao concerto e na verdade foi apenas agradável. Nada mais do que isso. Estava à espera de muito mais.

O nosso fim de semana foi óptimo. Calmo, com direito à montagem da árovore de natal e a um funeral que nos arruinou um pouco os sonos, pois deitamo-nos muito tarde após o concerto e tivemos que nos levantar muito cedo no dia seguinte apesar dis putos terem ficado com os meus pais.

Como pensamento positivo para hoje deixo um filme que vimos durante o fim de semana realizado pelo Sam Mendes - Jarhead - ou em português - máquina zero. É um filme sobre a 1ª guerra do golfo que revela a frustração das tropas por não terem nunca chegado a entrar em acção. Está muito bem realizado e consegue um fio condutor do argumento muito interessante. Aliás todos os filmes deste sujeito são fantásticos com destaque para o segundo - Caminho da perdição