terça-feira, dezembro 05, 2006


Ontem e hoje de manhã tivemos um dia repleto de emoções e acontecimentos.

Tudo começou com a minha chegada a casa para render a Ju. O tecto da casa de banho tinha caído literalmente. Estava todo esparramado no chão sgnificando portanto que não temos casa de banho a partir de hoje. A casa onde estamos está a mandar-nos embora. Antes tinha sido o esquentador que não aquece a água, depois as baratas e inclusivé ratos, a porta da rua que não fecha bem e por vezes acordamos com a porta aberta e muitos mais pormenores que agora não me lembro. Na verdade a casa está correcta... Nós já devíamos ter saído dali há muito tempo e já devíamos estar na nova casa.

Quando a Paula chegou fomos ver os avanços na casa nova. Cruzamo-nos com um dos sócios da empresa e nova discussão muito acesa. Novamente encostamos o tipo à parede e ele não conseguiu garantir prazos para nos mudar-mos antes do Natal, pois ainda não tinham tratado do deck exterior. Isto corre cada vez pior. Hoje a Paula vai reunir com o Tozé para prepararmos o avanço contra estes animais todos. Vai ser tudo corrido com processos em tribuna, espero eu e vamos ganhar alguma coisa com isso, pois as obras vão ficar apesar de tudo baratas, o que merecemos depois destas novelas absolutamente surrealistas.

Depois de chegar a casa foi a rotina do costume... Preparar o jantar dos putos e o nosso ao mesmo tempo, dar-lhes de comer, mudar as fraldas e vestir o pijama, brincar com eles e pô-los na cama. Ontem o Afonso foi um osso duro de roer no que toca a dormidas.

A seguir a toda esta azáfama fomos descansar para o sofá. Assisti a mais um debate no programa pós e contras, desta vez dedicado à situação dos militares. Foi um programa muito interessante durante o qual se discutiu o papel das associações sócio-profissionais das forças armadas e a recente marcha de protesto que fizeram na baixa lisboeta a propósito da equiparação das suas carreiras à função pública. Eu sou absolutamente contra estas associações e qualquer forma de sindicalismo existente nas forças armadas, sejam elas de natureza militar ou por exemplo da polícia. isto tem simplesmenete a ver com facto destas forças serem precisamente armadas. Qualquer forma de protesto ou de contraposição com qualquer poder estas forças iram sempre ganhar no fim nem que seja pela força das suas armas. Existe de facto um grande problema à volta disto que deveria ser encarado com mais lógica e mais frieza. Esperemos que tudo se resolva por bem.

Para terminar o dia fui-me deitar e tive um sonho absolutamente estúpido. Sonhei que o Herman José tinha morrido num acidente de viação na marginal. O seu carro inha resvalado por uma encosta e estavam a tentar encontrar o seu corpo. Falava-se entretanto na teoria do suicídio pois estava prestes a vir a lume informações cruciais no porcesso da casa pia. Um sonho estúpido desnecessário.

Como pensamento positivo para hoje deixo a inteligência emocional. Estou a ler um livro muito interessante do daniel goleman sobre este ramo da medicina/neurologia e estou a gostar muito. Lá é sustentada uma teoria que gira à volta do ser humano possuir 2 tipos de inteligência: a racional e quantificável por exemplo no QI e a emocional não quantificável e dependente de vivências e emoções. O livro vai de encontro a uma ideia que eu já tenho desde há muito. Um QI elevado não significa sucesso e riqueza. Muitas vezes significa desadequação e insucesso, pois o factor emocional está pouco presente. É este factor emocional que regula muitas vezes o dar-se em sociedade e nos permite identificar regras sociais pelas quais nos temos que reger para conseguirmos ter sucesso na vida. Mas o sucesso não vem só da intelegência emocional. Isso seria fácil demais. Tem de vir da conjugação e do equilíbrio destes dois factores. É um tema deveras apaixonante com destaque para o Manuel Damásio que vem escrevendo desde há muito sobre a influência dos sentimentos na nossa vida, com destaque para o primeiro livro dele intitulado "o erro de descartes" - aliás um título brilhante. Um dia destes tenho qume me dedicar a este autor.

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