quarta-feira, dezembro 13, 2006


Ontem vi o filme Missão Impossível 3. Não posso deixar de confessar que gosto bastante de assistir a estas xaropadas de acção. Imaculado em termos de produção, algo duvidoso no argumento e com um conjunto de actores que cumprem com mestria a sua função. Não é um filme que marca, mas são 2 horas que se passam bem sem qualquer arrependimento.

Ontem quando estava a voltar a casa do trabalho ouvi uma entrevista na TSF com um dos grandes vultos do tango. Não me lembro do nome, apenas me lembro que ele era amigo intímo do piazzola e companheiro de armas na arte de dar vida ao tango. O homem era deveras fascinante e ao falar do tango e dos seus tangos a palavra que vinha sempre à tona era a tristeza. No entanto ele disse alo que me marcou e que me fez pensar bastante. A tristeza é reveladora da dignidade da condição humana. É impossível afastarmos esse sentimento. Ele existe, deve ser respeitado, explorado pois está inerente à nossa própria existência. Uma mãe que perdeu um filho tem de estar triste e deve ser respeitada. Se não o tivesse, se não explorasse essa tristeza então não seria certamente um bom ser humano, ou sequer, um ser humano. Gostei desta perspectiva e acho que tem toda a razão. Ao longo da evolução da nossa sociedade e do nosso modus-vivendi temos tido tendência para afastar tudo o que supostamente é negativo. Eu pessoalmente sofro bastante com esse estigma. Ao fazermos isso desconsideramos todos os opostos aquilo que queremos que seja a nossa vida. Não é uma boa estratégia de vida. Encarar esse lado "negro" tem de ser uma prioridade e encará-lo de uma forma sincera e positiva, pois esse lado também faz parte da nossa vida, também nos caracteriza enquanto ser humano.

Os putos continuam com febre. Estão com febre à quase uma semana e estamos a ficar seriamente preocupados. Hoje a Paula vai falar novamente com o Vaulker e vamos ver se vamos a uma consulta para elimnar esta situação de uma vez por todas. O Vaulker tem-nos tranquilizado dizendo que esta é, apesar de tudo uma situação normal. Vamos ver

Ontem foi também o dia de mais um capítulo na novela da casa. O Sr. das janelas ligou-me a pedir o restante pagamento das mesmas e eu recusei enquanto o trabalho não tivesse terminado e enquanto não nos dessem uma compensação pelo atraso na entrega. Agora as coisas estão a ficar a nosso favor e eles vão sofrer um bom bocado.

Como pensamento positivo para hoje deixo a máquina de café e os cafés nespresso. Esxta foi a primeira prenda de Natal que ofereci à Paula à 2 anos atrás e devo dizer que foi uma ideia brilhante. O café é de facto óptimo, o sistema de funcionamento da máquina é absolutamente revolucionário e a própria comercialização exemplar. É um bom exemplo de marketing nos dias que correm. Uma boa invenção associada a uma boa comercialização. Quando se começa a beber nespresso todos os outros cafés passam a obsoletos. De tal maneira foi o impacto desta maquineta nas nossas vidas que já se tornou num dos principais ícones do século XXI... Com toda a justiça...

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