sexta-feira, abril 20, 2007


Como é que se usa um telemóvel? Ou um telefone, para ser o mais genérico possível? O uso que eu dou ao telemóvel não é muito saudável. Supostamente deveria ser o uso correcto, pois mal toca, vou em sua busca, independentemente do que esteja a fazer. Será este o uso correcto? Não, definitivamente não é. O telefone é um acessório do nosso dia-a-dia. Existe para facilitar algumas coisas, não para condicionar os nossos dias. A Paula sabe utilizar o seu telemóvel. Atende apenas quando está disponível para isso e por isso irrita muita gente inclusivé a mim. Mas na verdade ela está coberta de razão. Porque é que se deve atender sempre um telemóvel, mesmo que não nos apeteça? E porque é que as pessoas ficam chateadas pela sua chamada não ter sido atendida? Estamos de tal forma condicionados por estes espartilhos de hábitos sociais que muitas vezes quando toca o telefone e não nos apetece atender, forçamo-nos a nós próprios a perder tempo de vida com aquela chamada, não porque necessitamos, mas com o medo que a outra pessoa fique ofendida. Eu automaticamente penso assim e muitas vezes dou por mim a julgar a paula, incorrectamente, pelas suas opções de liberdade quanto ao telemóvel. Na verdade nem sequer são opções de liberdade... nem sequer é uma opção, é apenas a forma como encaramos e queremos encarar a nossa forma de viver, o ritmo que queremos impor ao nosso modus-vivendi, e o ritmo da paula é que está correcto. A tirania do telemóvel está a chegar ao fim. Embora importante para a nossa vida, ele não deverá ser essencial. Não é fácil acabar com esta tirania, mas temos de fazer um esforço para que a nossa vida se torne um pouco melhor, um pouco menos stressada.

O João Pedro anunciou ontem aos pais que está à espera de um filho. Mais um primo para o Afonso e a Carolina. deverá nascer em Novembro. Estamos muito contentes.

Despedimos o carpinteiro. Ainda falta colocar as portas, ferragens e acabar uma parte do deck exterior. Acabou-se a paciência. Foi posto na rua e não vai ver nem sequer mais um tostão. Apesar de tudo ficou-nos barato os seus serviços, mas se formos ver os danos de tempo e paciência que este sujeito nos provocou saímos claramente a perder. Será que não existem empreteiros e homens das obras sérios? Tem de existir.

A cozinha ficou pronta no início da semana. Lindissíma, branca co brilho tipo branco iPod e com todas as funcionalidades pensadas ao pormenor pela paula. Por exemplo, a tábua de cortar pão está inserida dentro de uma gaveta com um recipiente próprio para isso. Acaba-se de cortar o pão fecha-se a gaveta e puff. Nada de migalhas, nem coisa espalhadas. São estes tipos de detalhes de ergonomia que a paula é fantástica a pensar.

Já temos o nosso novo iPod de 80GB. Estou em fase de passar toda a nossa música do anterior para o novo. Menos versátil em termos destes procedimentos, infinitamente mais bonito e poderoso que o anterior da creative.

Como pensamento positivo para hoje deixo o iPod. Ainda estou a aprender a trabalhar com ele, mas parece-me estupendo e fora de série. E impressionamente a capacidade destas novas geringonças que nos permitem ter uma discoteca de cerca de 1500 albúns num dispositivo daquele tamanho. Este aparelho está a mudar a face da indústria musical. Não são só as editoras e as lojas de música que estão ameaçadas. São também os fabricantes de CD's. Isto está a levar uma grande volta. Sem dúvida, juntamente com a nespresso, um dos principais ícones desta primeira década do século XXI.

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