segunda-feira, fevereiro 05, 2007


Tal como o branding, hoje em dia está na moda o labeling. O labeling diz respeito à nossa capacidade de rotular tudo o que está à nossa volta. Rotular, classificar, localizar seja quem for, seja o que for. Tudo é passível de classificação, inclusivé o inclassificável. Estamos numa época de transicção em que tudo já foi inventado e divulgado, por isso é preciso canalizar a nossa criatividade, a nossa atenção e produção intelectual para outros campos. Gastamos essa energia a classificar o que falta classificar e como se não bastasse classificamos o próprio acto de classificar. Tenho pensado nisto e tenho andado à procura de traduções mentais que de alguma forma se possam socorrer deste labeling para podermos chegar à forma una de pensamentos e associações que ainda não surgiram. Por exemplo, criar uma agência especializada em promover bancas de feira. Para tal recorremos a uma teorização assente na história dos nómadas, nos grandes mercados cuja sua perfeita tradução são os bazares árabes - Estamos aqui a empregar uma técnica de "BAZZARING" - O bazzaring é a ferramenta perfeita para se emprender uma estratégia de sucesso junto dos seus clientes que o vão visitar às feiras. Para além disso tem um programa específico de software que o vai ajudar na logística muito especial agregada a este negócio.
Se continuarmos neste universo e evoluirmos para o estágio seguinte - as lojas - seria bom aparecer uma agència especializada numa das componentes de uma loja a que os clientes prestam mais atenção - os alarmes. Construir uma relação equilibrada, saudável e proveitosa entre os seus clientes e os alarmes das lojas deverá ser uma prioridade, por isso acabei de inventar o "ALLARMING". As potencialidades desta técnica garante resultados excelentes no que toca à fidelização e desenvolvimento de novos canais de comunicação.
Para terminar por hoje, sugiro ainda uma técnica revolucionária de aumentar a produtividade e a criativadade dos empregados em qualquer grande organização que é o "SMILING". O smiling não poderá ser encarado como uma obrigação. Deverá ser o reflexo do desenvolvimento de uma companhia envolvendo o seu maior potencial - os seus empregados. Desenhar campanhas de Smiling pressupõe conceitos revolucionários que transferem o poder de decisão para os empregados, garantindo assim um clima de harmonia e de verdadeira cooperação entre todos os elementos que compõem uma organização. As campanhas de smiling funcionam ao contrário das tradicionais campanhas de incentivo dentro de uma empresa. São os empregados que definem os objectivos dos patrões e se estes os atingirem serão pagos pelos próprios empregados, pagamento esse reflectido em sorrisos e logo em maior produtividade.

Tive um óptimo fim de semana. Deu-se um caso estranho no sábado. Os meus filhos dormiram 14 horas seguidas. 5ª, 6ª e sábado tiveram no jardim da estrela a queimar todas as suas energias na areia e no chão. Divertiram-se mas cansaram-se e vingaram-se nas almofadas. Domingo ainda fomos a setúbal almoçar choco frito e lá também tioveram direito a andar pelo chão, de gatas com directo a apanhar beatas e toda a espécie de porcarias a que tinham acesso. Foi divertido.

Como pensamento positivo para hoje deixo a série de TV Rome da HBO. Já estamos a ver a season 2 e o arrebatamento visual e de argumento é de facto memorável. Conseguiram cruzar de uma forma brilhante uma história pessoal de 2 indivíduos com os factos históricos da ascensão e queda de Júlio César na roma antiga. Brilhante e viciante.

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